segunda-feira, 7 de julho de 2008

Homenagens para Maria Nilde

Homenagens:
Em Ribeirão Preto há um Núcleo Jardim Maria Nilde Mascellani
chamado
Em Americana foi inaugurado em 11 de agosto 2007, um Ciep com o Nome de Marai Nilde Mascellni. A homenagem foi do atual prefeito de Americana, Erich Hetz Junior, que foi aluno do da primeira turma do GEVA.

PROJETO DE LEI N.º 148/2006

Denomina “Profª. Maria Nilde Mascellani” a unidade de ensino que especifica.

Dr. Erich Hetzl Júnior, Prefeito do Município de Americana, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte lei:

Art. 1º Fica denominado “Profª. Maria Nilde Mascellani” o Centro Integrado de Educação Pública – CIEP localizado no Parque Residencial Jaguari.

Art. 2º O Poder Executivo afixará placa no local, relativa à homenagem.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito do Município de Americana, aos 18 de outubro de 2006.


Dr. Erich Hetzl Júnior
Prefeito Municipal


16/08/2007
Inauguração do Ciep “Profª. Maria Nilde Mascellani”

No sábado, dia 11 de agosto, acompanhei a inauguração do maior Ciep (Centro Integrado de Educação Pública) de Americana, no bairro Jaguari.

Logo na entrada da instituição de ensino notei a beleza daquela obra, a qual já atende 380 alunos em período integral.

A escola leva o nome da educadora Maria Nilde Mascellani, um dos maiores ícones da educação em nossa região e no País.

Logo que cheguei um colega perguntou:
“Quanto será que a prefeitura gastou para construir tudo isto?”
Enquanto eu olhava toda a grandeza e toda a beleza daquele edifício, com as crianças correndo de um lado para o outro, pensei e respondi: Eu acho que a prefeitura não gastou nada. Tenho a certeza de que aqui foi investido muito, na construção deste espaço físico, na contratação e capacitação dos educadores além do maior patrimônio aqui deixado pelos pais, que são os jovens de hoje sendo bem preparados para o nosso futuro de amanhã.

Certamente os moradores do bairro farão o melhor aproveito possível desta obra.

A homenageada com o nome da escola é nascida na cidade de São Paulo, em 3 de abril de 1931, filha de Tito Pedro Mascellani e Swoboda Mascellani, tornou-se uma das maiores educadoras que o País já teve. De 1961 a 1969 foi coordenadora do SEV (Serviço de Ensino Vocacional) do Estado de São Paulo.

O Projeto de Lei (N.º 48/2006) de autoria do prefeito municipal, Dr. Erich Hetzl Júnior, que denomina à Maria Nilde ao Ciep diz que:

“O último período de vida do Ensino Vocacional (1969) coincidiu com o endurecimento do regime ditatorial. Com a criação do Ato Institucional n.º 5, o governo adquiria armas para reprimir as liberdades democráticas. No Ensino Vocacional isso significou a prisão de orientadores, professores e alunos, e a invasão policial-militar em ação conjugada para todos os Ginásios Vocacionais no dia 12 de dezembro de 1969. Vários professores e funcionários foram detidos. Em janeiro de 1970, Maria Nilde foi aposentada com base no AI-5.”

Outra homenagem na inauguração.

A irmã de Maria Nilde, Silvana Mascellani juntamente com seus filhos, moradores do Brooklin, Zona Sul da grande São Paulo, receberam um cartão de prata da Prefeitura Municipal e da Secretaria de Educação de Americana.

A ex-diretora do Vocacional, Cecília Guaraná, ex-professores, ex-alunos do SEV e autoridades da cidade e da região também prestigiaram a inauguração do Ciep do Jaguari.


Escrito por Kim às 12h46[ (1) Apenas 1 comentário ] [ envie esta mensagem


Obras do Autor: MASCELLANI, MARIA NILDE
Periódicos:
MASCELLANI, MARIA NILDE. A EDUCAÇÃO ENTRE DUAS TRANSIÇÕES (1890-1990). ANFACLA,Batatais (SP): n. 4, p. 59-68, jan./dez., 1995.

MASCELLANI, MARIA NILDE. DILTHEY E DEWEY. REFLEXÃO [PUCCAMP],Campinas (SP): v.19, p.196-200, p.19

http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Nilde_Mascelani
Maria Nilde Mascellani (São Paulo, 2 de abril de 1931 ? São Paulo, 19 de dezembro de 1999) foi uma educadora brasileira.

[editar] Biografia


ATENÇÃO: Este artigo ou secção não cita as suas fontes ou referências, em desacordo com a política de verificabilidade. Ajude a melhorar este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto ou em notas de rodapé.
Filha do dentista Dr Tito Mascellani, descendente de imigrantes italianos, e da dona-de-casa Margarida Swoboda Mascellani, de origem austríaca, Maria Nilde tinha mais três irmãos. Estudou a partir da 2ª série ginasial, atual 6º série, na Escola Estadual Padre Anchieta no Brás, bairro onde a família morava. Foi na adolescência que os primeiros sinais da doença que a acompanharia durante toda a sua vida se manifestaram. Vítima de reumatismo deformante, quando adulta caminhava com dificuldade e sentia muitas dores que, nas crises, só as suportava a base de analgésicos. Essa terrível enfermidade, no entanto, não impediu que Maria Nilde dedicasse toda sua energia para o problema da educação e suas saídas, tornando-se uma das maiores educadoras que o Brasil já teve. Concluído o ginásio, seguiu o Curso Normal (Curso de Formação de Professores) na mesma escola, o Padre Anchieta. No ano de sua formatura como professora primária, ingressou no curso de Pedagogia da Universidade de São Paulo. Foi aluna e depois se tornou muito amiga do professor Florestan Fernandes, seu mestre e inspirador. Como professora de Educação, lecionou em escolas públicas do Estado. Mais tarde foi trabalhar no Instituto de Educação da pequena cidade paulista de Socorro. Em 1959, faz parte da equipe das Classes Experimentais de Socorro que, fundamentadas na linha pedagógica da Escola de Sévres (França)*, viriam a ser a semente do Serviço de Ensino Vocacional. Luciano Carvalho, secretário da Educação do Estado de São Paulo na época, formou uma comissão de educadores para elaborar um projeto piloto de educação que levasse em conta a vocação do aluno e abrisse as portas da escola para a comunidade e suas aspirações. Maria Nilde Mascellani foi um dos nomes chamados para fazer parte da montagem do SEV (Serviço de Ensino Vocacional) e, após sua criação em 1961, tornou-se sua coordenadora, ficando no cargo até o ano de sua extinção, em 1969. Maria Nilde sofreu muitas pressões durante o período em que coordenou o SEV. Acusada pelo regime militar de ?subversão?, foi cassada pelo AI-5 em 1969, quando era Coordenadora do Serviço do Ensino Vocacional da Secretaria Estadual da Educação. Em toda a sua carreira como pedagoga, trabalhou com Educação Popular em programas educacionais, formais ou informais, para a população de baixa renda excluída da escola. Colaborava com os programas educacionais da CNBB desde 62. Em 1972 implantou um programa para mulheres de baixa renda na Favela Buraco Quente junto à paróquia Nossa Senhora do Guadalupe, no Campo Belo, e prestou assessoria ao projeto Educacional junto a Favela do Jaguaré, também na capital. Impedida de trabalhar pela ditadura, Maria Nilde, juntamente com alguns ex-companheiros de serviço público, também perseguidos pelo regime militar, criou em 1972 a Equipe RENOV, entidade de assessoria, projetos, pesquisa e plane¬jamento de ação comunitária e educacional, com atuação na defesa dos direitos humanos e dos perseguidos políticos do regime militar. O RENOV (Relações Educacionais e do Trabalho) foi a alternativa encontrada para, a partir da área privada, continuar formando educadores, jovens de grupos populares e outros. Em janeiro de 1974, o RENOV foi invadido por policiais militares e Maria Nilde e seus companheiros foram presos por cerca de um mês. Levada para o SEDES pela psicóloga Lélia Vizanni, sua amiga desde a juventude, Maria Nilde logo abriu seu espaço dentro da Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Criou um centro educacional e se tornou professora de psicologia educacional. Professora da PUC a partir de 1970, orientou teses de inúmeros alunos, deixando para segundo plano a sua própria tese de doutorado. Em 1995, a Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT) procurou algumas instituições de ensino e pesquisa (PUC-SP, UFRJ, UNICAMP, CEFET-SP) para estabelecer uma parceria com o objetivo de estruturar, inicialmente no âmbito estadual e posteriormente no nacional, um amplo projeto de qualificação profissional para metalúrgicos e ex-metalúrgicos. A principal idealizadora deste programa, o Integrar, foi a professora Maria Nilde Mascellani. Ela conseguiu reunir sindicalistas, intelectuais, professores e trabalhadores e juntos, montaram um currículo formado por disciplinas básicas e técnicas que estavam relacionadas à experiência dos alunos (o saber acumulado) e à comunidade da qual faziam parte. Nestes anos todos, foram realizados vários cursos para trabalhadores desempregados, empregados e dirigentes sindicais sempre articulando o diálogo entre o mundo do trabalho, a certificação em nível de ensino fundamental, médio e de extensão e a ação concreta para a transformação social. Vítima de um infarto fulminante em 19 de dezembro de 1999, Maria Nilde Mascellani faleceu aos 68 anos em São Paulo, interrompendo uma trajetória marcada pela honestidade intelectual, sensibilidade aos pro¬blemas do ensino e coragem. Finalmente, acabara de defender na Faculdade de Educação da USP, no dia nove do mesmo mês, sua tese de doutorado Uma Pedagogia para o Trabalhador: o Ensino Vocacional como base para uma proposta pedagógica de capacitação profissional de trabalhadores desempregados (Programa Integrar CNM/CUT), que versava sobre duas de suas realizações: o Ensino Vocacional e a Pedagogia do Programa Integrar, da Confederação Nacional dos Metalúrgicos. O trabalho de Maria Nilde faz parte da história da educação brasileira desde os anos 60 e sua proposta de ensino vocacional como base da capacitação de trabalhadores, realizada no projeto Integrar, resgata uma dívida social sem jamais ter assumido uma forma assistencialista.

[editar] Ligações externas
O Liberal

12.6.2007 - 18:17
Relembrando Maria Nilde, exemplo de luta
Diógenes Gobbo - diogenes@liberal.com.br

O Conselho Permanente da 2ª Auditoria de Guerra da Justiça Militar em São Paulo, absolvia, no dia 6 de junho de 1977, a ex-coordenadora do Ensino Vocacional do Estado de São Paulo, Maria Nilde Mascelani, a jornalista Dermi Azevedo e a secretária Darcy Andória Azevedo. Maria Nilde foi a implantadora do Ginásio Vocacional de Americana (1962) e presa em 1974 na vigência do AI-5.
Ela era acusada de haver redigido relatório considerado subversivo pelo regime, sobre o ensino de Educação Moral e Cívica obrigatório no Brasil a partir de 1971. O documento fora encomendado pelo Conselho Mundial de Igrejas com sede na Suiça.
Na prisão, Maria Nilde foi torturada. A Auditoria de Guerra Abolveu a a educadora, mas considerou subversivo o documento por ela elaborado. Maria Nilde teve o direito de voltar a lecionar em São Paulo por ato do governador Franco Montoro, em 1984, e graças a trabalho desenvolvido polo deputado Vanderlei Macris junto à Assembléia Legislativa.
A foto acima é da capa da revista "Visão", com publicação de fevereiro de 1970, intitulado Vocacional - Renovação ou Subverão?.
A transcrição da reportagem pelo LIBERAL, contrariando determinação da unidade militar de Campinas (5º G.Can) causou a detenção do redator Diógenes Gobbo para explicações.
Maria Nilde morreu em dezembro de 1999. Seu nome foi dado ao Ciep do bairro Jaguari, pelo prefeito Erich Hetzl Júnior.

Oliberal
Sábado, 28 de junho de 2008 - 04:10
Proposta pedagógica revolucionária fazia parte do Serviço de Ensino dos VocacionaisOs Ginásios Vocacionais foram escolas pioneiras na rede pública de São Paulo nos anos 60
Comente esta notícia! (Da Redação) - Os Ginásios Vocacionais foram escolas pioneiras na rede pública de São Paulo nos anos 60. Os seis colégios vocacionais do Estado que funcionaram de 1962 a 1969 continham uma proposta pedagógica revolucionária. Entre as experiências dos colégios vocacionais destacava-se a pesquisa junto à comunidade para favorecer o trabalho coletivo do planejamento curricular.Na construção do currículo, procurava-se trazer a realidade social para o interior da escola.O processo de avaliação nessas escolas era considerado inovador: substituía as notas por conceitos. Os alunos se auto-avaliavam em relação aos objetivos, aos métodos e estratégias, conteúdos e atitudes. Se atribuíam um conceito que era levado aos Conselhos de Classe e aí eram discutidos.Criado pelo Decreto Estadual nº 38.643, elaborado por uma comissão de educadores do ensino secundário e do ensino industrial, a proposta pedagógica lançava mão das estratégias de integração curricular, e, apresentava um projeto de estudo para o surgimento de uma escola que viesse ao encontr das reivindicações de uma sociedade mais democrática.Nessa comissão estavam os professores Osvaldo de Barros Santos, Luís Contier e Maria Nilde Mascellani, esta última atuou como secretária municipal de Educação em Rio Claro nos anos de 1989 1990.Os "Ginásios Vocacionais" representaram um marco na história de educação paulista por adotar a democracia como prática pedagógica. Foram extintos pelo governo militar em 1969.
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DIA A DIA http://jornalcidade.uol.com.br/paginas.php?id=13074
Domingo, 12 de agosto de 2007 - 05:14
PanoramaOntem, Maria Nilde Mascellani recebeu homenagem póstuma em Americana
Comente esta notícia! PANORAMAMariaNildeOntem, Maria Nilde Mascellani recebeu homenagem póstuma em Americana. Seu nome é dado à Ciesp do município. Considerada uma das maiores educadoras do Brasil, ela foi secretária municipal da Educação em Rio Claro entre 1989 e 1990. Ela também foi criadora do sistema pedagógico do ensino vocacional. Maria Nilde foi vítima da didatura militar pelo ensino moderno que desenvolveu.

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL parte 1 Video
Description: A educadora Maria Nilde Mascellani em palestra na UNESP de Rio Claro 1990 nos conta a partir de sua visão crítica sobre a história da Educação ...

PUCVIVA nº 08 - Março a Abril de 2000
Na abertura desta edição, prestamos uma homenagem à educadora Maria Nilde Mascellani, falecida alguns dias após a sua defesa de tese de doutorado na USP sobre a capacitação de trabalhadores desempregados, pelo Programa Integrar CNM/CUT.


A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL parte 1 Video
Video HomeUploaded by grupobanzoDate uploaded: Thu Sep 13 16:28:58 2007Length: 585 secondsViewed: 2722 timesAverage Rating: 0.00 (0 votes)Description: A educadora Maria Nilde Mascellani em palestra na UNESP de Rio Claro 1990 nos conta a partir de sua visão crítica sobre a história da Educação no Brasil.Channels: Howto & Style

O Colégio Friburgo, localizado na zona Sul da cidade de São Paulo, lançou, no final de janeiro de 2008, seu veículo de comunicação e debate. O primeiro número do Jornal do Friburgo ainda é uma edição especial, que traz em retrospectiva os principais eventos e atividades da escola no ano passado e apresenta seus planos para 2008.
No entanto, em algumas matérias, já começa a mostrar a importância que deve ter o jornal dentro e fora do ambiente escolar. Entre outras, o número 1 traz uma reportagem sobre projetos sociais promovidos pelos alunos do ensino fundamental e médio e um perfil da pedagoga Maria Nilde Mascellani, a visionária educadora que lançou o projeto dos Ginásios Vocacionais nos anos 1960 e foi uma das responsáveis pelo projeto pedagógico implantado no Colégio Friburgo na sua fundação.

Artigos
Arantes, Vocacional e GVive
ARY MEIRELLES JACOBUCCIAmericana Quarta-feira, 19 de Outubro de 2005
A GVive é uma associação dos ex-alunos e amigos do Ensino Vocacional, fundada em São Paulo no dia 6 de agosto desse ano. Estive nesse evento e na ata constavam vários nomes de ex-professores, ex-alunos, pais e colegas das unidades dos Vocacionais de São Paulo, Americana, Batatais e Rio Claro.Segundo o presidente Shigueo Watanabe Jr., a GVive tem como proposta: 1. Memória: referência para todos os documentos, trabalhos acadêmicos e artigos para contribuir na discussão de políticas públicas de educação; 2.Escola hoje: apoiar as escolas estaduais (extintos Vocacionais) através de obras, eventos, cursos e palestras; 3. Encontros: promover eventos para juntar histórias e emoções. A associação se expressa em seu site http://www.vocacional.org/, atual (http://www.gvive.org/ ) através de notícias e informações. Há o rico depoimento de Guilherme Arantes ex-aluno do Vocacional Oswaldo Aranha de São Paulo, que emociona e encoraja: "O Vocacional fez uma geração, fiquei apenas 2 anos, minha mãe me tirou dali na revolução do AI 5, um desastre na minha cabeça, pois o contraste do Vocacional novinho em folha com o Roosevelt caindo aos pedaços foi um choque total. Fui moldado ali. As aulas de arte com o Evandro, de música com o Alvarenga (ali eu era imbatível). Aprendi a lidar com tornos, serras, esmeris, lixas, furadeiras, madeiras, metais, plásticos, couro, papeis, etc.; Me lembro da Geografia e História, Estudos Sociais, da Educação Física. Das viagens para Americana, das festinhas com os Beatles, Ray Conniff e muita bossa nova, das paqueras, de ter visto o Sputinik passando como uma estrela brilhante girando no céu (parece brincadeira, mas é verdade). Disso tudo tiro o fato do mundo ser um mundo prático, do fazer, e fazendo se reconstrói a teoria.Que escola sensacional, que época de ouro! Tudo isso foi truncado pela boçalidade -anticomunista, como se os escrotos do MIT e da Casa Branca já não soubessem que o comunismo soviético estava marcado para morrer. A cortina de chumbo caiu ali como uma chuva ácida, sulfúrica, e botou a Profa. Maria Nilde Mascellani no DEOPS, que filhos da...! Hoje essa passagem escura também não destruiu nossa geração. O Vocacional foi a experiência mais rica na história do ensino no Brasil. Coisa de primeiro mundo, não o primeiro mundo medíocre das paranóias de Wall Street e dos Falcões da Guerra, mas sim escandinavo, de uma Holanda, uma Bélgica, uma Áustria ou Suíça. E se a revolução truncou um processo criativo tão importante, quantos outros que se geravam naquela época também não foram pulverizados? Q Mas o Vocacional vive, inteirinho na minha cabeça, nas minhas mãos fazedoras de um novo mundo, no coração de todos que ali estiveram. Por isso o meu lema, hoje aos 50 anos de idade, é UTOPIA JÁ!".O que dizer de um depoimento como esse? Só uma coisa: felizes e privilegiados aqueles que puderam estudar numa escola pública estadual como essa. Eu fui um deles, fiz parte de uma das mais belas páginas da educação brasileira de todos os tempos.Ary Meirelles Jacobucci é professor da Unisal de Americana, mestre em Educação e colaborador do LIBERAL.Site: http://www.oliberalnet.com.br%20/- Arquivo recuperado em: 19/10/2005.



Friburgo
Em formato tablóide, com uma tiragem inicial de 5 mil exemplares e periodicidade bimestral, o Jornal do Friburgo pretende ser uma publicação completamente diferenciada, a começar por sua proposta inovadora, que é não ficar limitado pelos muros do colégio. O objetivo é levar aos alunos, professores, pais e moradores de bairros da zona Sul da capital paulista o debate sobre temas ligados a educação, cultura, comportamento e meio ambiente.
As próximas edições trarão reportagens especiais, perfis, notícias, entrevistas e textos de opinião de renomados especialistas, além dos principais trabalhos e projetos da instituição. Tudo feito numa inédita parceria entre experientes jornalistas, professores, funcionários e alunos.
Para o Colégio Friburgo, comunicação e educação são palavras inseparáveis. Assim, o novo jornal faz parte de um projeto muito maior e mais audacioso, que começou com a criação do Departamento de Comunicação da escola, para o qual foram contratados profissionais experientes.
Nesse projeto, a Internet ganhou especial atenção, assim como a própria área de comunicação. O site do colégio foi reformulado, blogs foram criados e novas ações estão sendo preparadas. Algumas delas se integram à campanha da Unesco - organização da qual o colégio é parceiro através do Programa de Escolas Associadas da Unesco - que instituiu 2008 como o Ano Internacional do Planeta Terra.
Também foram introduzidas novas disciplinas no currículo da escola, que terá aulas de “Introdução ao jornalismo”, “Produção de vídeos e documentários” e “A história contemporânea contada através das séries de televisão”, esta ministrada por Fernanda Furquim, uma das maiores especialistas do Brasil em produções inglesas e norte-americanas.Mais informações sobre o Colégio Friburgo acesse http://www.colegiofriburgo.com.br/. Leia outras matérias deste Boletim

Escola Pública
Ops: Não deixe de ler o artigo até o fim, onde costumo reservar o melhor.
Às vezes é bom que um santo revele seus segredos, afinal nem nós somos eternos e precisamos pensar nas próximas gerações. O bastão precisa ser passado. Nos tempos de Escola de Educação Física, essa foi uma das práticas que mais odiei ter que aprender. Custei a acreditar que todos aqueles detalhes, aparentemente imbecis, fariam diferença na hora da corrida. Pior é que fazem. Até hoje muitas equipes de revezamento, com bons velocistas, não logram êxito, por não dominarem a técnica da passagem de bastão, em toda a sua plenitude.Quando penso nessas coisas logo me vêm à mente toda a relevância desse curso que deu minha primeira graduação, ainda que psicólogos e pedagogos pensem que somos seres menos importantes. Justo eles que nem sabem o que são. Dizem que a maior dificuldade nas faculdades é classificar esses cursos menores. Ninguém sabe onde colocá-los. Uns os classificam como humanas e outros como biológicas. Na verdade, a psicologia foi inventada graças aos devaneios fantasiosos de um médico psiquiatra mal resolvido na área sexual, um tal de Sigmund Freud. Assim, todas as pessoas mal resolvidas na área sexual fazem psicologia para tentar resolver seus próprios problemas, salvo uns e outros desavisados. Não conseguem resolvê-los e tratam de esculhambar os outros.
Os pedagogos são psicólogos que se concentraram mais nas questões educacionais (pedófilos inrustidos), com raras exceções. Depois deles, a educação deteriorou-se vertiginosamente. Infelizmente, o Brasil deu uma grande contribuição nessa área, na pessoa do Paulo Freire. Sua pedagogia do oprimido é uma grande falácia e foi chupada de Aldus Husley, em termos, a quem ele nunca deu crédito. Seus experimentos foram grandes fracassos, mas como foram feitos na África, ninguém foi lá conferir o tamanho do estrago e acreditaram em seus relatos, pouco convincentes. Ninguém ouse me contestar nesse quesito, se não tiver ido lá para conferir. Alguém aí já ouviu falar em algum país africano exemplo de educação do oprimido graças à anta do Paulo Freire? A única pedagoga brasileira (que não tinha formação em pedagogia) chamava-se Maria Nilde Mascellani. Ela criou o Ensino Vocacional, o qual vivenciei como aluno, que seria a educação do século XXI, no Brasil, mas foi devidamente extinta nos porões da ditadura militar, pois colocava as escolas particulares sob risco. Nem o infeliz do Ruben Alves sabe disso. Ele teve que ir a Portugal para descobrir uma escola exemplo (A Escola da Pedra Ponte) sem saber que aqui havia algo muito mais consistente.
Em nosso país, tudo que se fala em termos de Escola Pública é hipocrisia. O ensino público foi sucateado em favor das escolas particulares, por uma questão de mercado. Escola Pública, hoje, é a escola dos pobres, apenas, onde está a raiz do consumo e tráfico de drogas e o início da nova moralidade, “a décadence“. Um bom lugar para você se esconder de missionários, pastores, evangelistas e toda essa raça de parasitas, pois eles nunca aparecem nestes lugares, coisa que fazíamos como método evangelístico nos tempos do finado do Tio Cássio. Pastores são facilmente encontrados em congressos regados a Shedd, Gondim e Ed Rene ou nos debates realizados em Shoppings nas áreas nobres das capitais.
A Educação Física, depois de Finanças, é o assunto que mais interessa ao ser humano globalizado desse mundo pós-moderno. Não estão todos voltados às questões do corpo (alimentação, exercícios, sexo e estética física em geral) depois das financeiras? Assim, sou o segundo profissional mais importante na escala da verdade da vida.http://luizhmello.wordpress.com/2007/12/01/blogando-diariamente/

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