segunda-feira, 21 de junho de 2010

21 de junho de 2010 - WWW. Gvive.org.br > A GVive, associação de ex-alunos e amigos dos Ginásios Vocacionais, criada em 2005, tem como objetivo, recuperar documentos sobre a Pedagogia Vocacional, toda documentação referente a listas de alunos e professores de todas as unidades. Pretende também participar da discussão sobre os rumos da educação no pais, parado desde o fim dos anos 60, quando fecharam os vocacionais e outras escolas experimentais.
Deseja também elaborar projeto experimental a ser levado e experimentado em Ongs, fundações, escolas particulares e escolas públicas, talvez como uma classe experimental como aconteceu em Socorro em 1957 - Classe Experimental do Instituto Narciso Pieroni.
O lema da GVive é "por um ensino público, gratuito e de qualidade"
O cadastro da GVive (ainda incompleto) tem sido feito por levantamento boca a boca, graças à memória de cada um dos colegas do vocacional. Por passar mais de 4 anos em período integral, cada ex-aluno sabe de cor nome e sobrenome de seus colegas de turma.
Além da recuperação documental, a GVive trabalha também com o recolhimento de informações via oral. O GT Memória da GVive vem trabalhando desde 2005, entrevistando pais, amigos, professores, diretores e diretores ligados ao vocacional, para complementar a falta de documentos confiscados(pelo exército e alguns queimados quando da invasão ao mesmo tempo, das seis unidades vocacionais em 12 dezembro de 1969- época da ditadura.
Ultimamente vem saindo na imprensa que documentos estão sendo liberados a consulta pública. A GVive deseja participar e poder ter acesso a todos documentos que foram indevidamente recolhidos.
Passados 40 anos claramente se percebe que houve erro de avaliação daqueles que estavam no comando. Eles tinham medo que a escola fosse comunista.
Eles apenas acabaram com a melhor experiência em educação publica no pais.
E não tiveram a competência de colocar nada em seu lugar.

 Luigy Marks  (Luiz C.Marques) 

sábado, 19 de junho de 2010

Em 1.o de julho tomará posse a nova diretoria da GVive 2010/2011


Diretoria Executiva:

Presidente: Luiz Carlos Marques (Luigy) - T63
Vice-Presidente: Shigueo Watanabe Jr. - T65
Diretoria de Finanças e Administração: Paulo Ângelo Martins Jr. - PÔ - T68
Ações: Pagamentos e controles bancários, anuidades, doações, balanços, balancetes, documentação.
Diretoria Social e Cultural: Ana Rosalina Rodrigues Vaz de Andrade - T69
Ações: Eventos, seminários, palestras, caravanas, mostras de vídeo e fotográficas, área social e esportiva, bazar, eventos artísticos, supervisiona cadastro, site e neswletter.
Colaboradoras
Eventos: Ângela Antunes - T70
Cultura: Vanda - T64

Diretorias Adjuntas:

Diretoria de Captação e Recursos: Luiz Henrique Mello - Lou - T63
Ações: Busca de parcerias financeiras e culturais e patrocínio. Iniciar projetos.

Diretoria de Educação e Pesquisa: Esméria Rovai – RAV
Ações: Formar um Centro de Memória Virtual em nosso site com direcionamento para pesquisa (CMEUSP e Cedic); Desenvolver novas publicações, palestras, kits de apresentações; Redimensionar o Grupo de Memória; Iniciar um projeto experimental de educação nos moldes do vocacional voltado para os dias atuais.
Colaboradores
Daniel Chiozzini – Filho de professores
Profª Nobuko Wada
GT Memória: Renata Delduque - T68

Diretoria de Cadastro e Informática: Imma Marques - associada
Ações: Edição e inserção de conteúdos para o site, cadastro, newsletter, Ning, Twitter, Facebook, Orkut e Blogues em conjunto com a diretoria social e cultural.
Colaboradores
Cadastro: Liety Jussara Pucca – T73 (colegial)
Site (revisão de conteúdo): Paulo Ricardo Simon – T66

Diretoria Jurídica: Armando Varroni - T65
Ações: Documentação, cartórios, estatutos, projetos e lei Rouanet.

Diretoria de Multimídias: Marco Otavio Baruffaldi - T63
Ações: Gravações em áudio e vídeo de entrevistas e eventos; Desenvolver produtos: DVDs, Kits, Banners, flyers e adesivos; Assessoria de imprensa.
Colaboradores
Cine e Vídeo:
Satie Wada - T72
Luis Bacci - T69
Artes Gráficas: Osnei F. Rocco - T69 Barretos --- Cristian Rosell Marques - colaborador - flash
Assessoria de Imprensa:
José Maurício Oliveira - T63
Edna Meire - T63
Dulce Rosell Marques - Jornalista UOL TV- colaboradora


Diretoria de Relações Institucionais:
Maria Aparecida Schoenacker (SEV) e Ângelo Schoenacker (Supervisor de Artes Industriais)
Ações: Contatos com instituições, visitas e representações.

Conselho Fiscal:
Ações: Controle Financeiro
Titulares:
Paulo Ricardo Simon - T66
Waldery Mazza - T62
Zaíra de Abreu - T69
Suplentes:
Carlos Martins - T72
Hans Müller - T72
Ricardo Martins - T71


Diretorias Seccionais (Nacionais e Internacionais):
Ações: Cada unidade fará suas atividades (contatos, eventos e ações) em parceria com GVive São Paulo.
Americana:
Alcimar Lima - T62
Barretos:
Elisete Greve Tedesco - T70
Dalton Souza Genestreti Jr -T66
Marilda Solon Teixeira Botessi - T66
Batatais:
Pérsio de Almeida Rezende Ebner - T65
Ricardo José Cavallini - T75
Rio Claro:
Antonio Carlos Sarti - T65
Carlos Alberto Hoffmann - T64
Virgínia Bonatti de Mello - T63
São Caetano do Sul:
Jane Lamattina - T68
São Paulo:
Zaíra de Abreu - T69

Japão:
Evelyn Kukota - T72
Portugal:
Tina Palmas - T70
EUA:
Marcelo Andrade - T65
Canadá:
Heinrick Karl Junior - T65
Daniel Araújo - T69

GV São Caetano do Sul

São Caetano do Sul

1968 - Instalação do Ginásio Vocacional em São Caetano do Sul – Ginásio Estadual Vocacional de Vila Santa Maria (com duas turma em meio período)

Anos 60, vários segmentos experimentais estavam em desenvolvimento no Estado de São Paulo. Cada uma dessas variantes, acreditava ter encontrado a solução para a educação. Ao invés de somar, naquilo que havia logrado êxito, alguns setores da Academia, trocavam farpas. Geralmente o alvo eram os Vocacionais, que gozavam de certa liberdade e de verbas. Só isso já era motivo de ciúmes.

Uma das queixas sobre os vocacionais, dizia que eles eram elitistas. Que eram vertidos para as classes mais favorecidas.

Para provar o contrário, a coordenadora do SEV, propôs criar uma unidade na região do ABC, uma área particularmente só de trabalhadores.
E para mostrar que era viável, propôs ao invés de período integral, testar a escola de meio período.
A Cidade escolhida foi São Caetano do Sul. Luigy - Luiz Carlos Marques

Depoimento:
São Caetano do Sul (o C do ABC, na Grande São Paulo) se desenvolveu em função do pólo industrial. Portanto, era uma região habitada, em sua grande maioria, por operários. Conclusão: o dinheiro era curto e as perspectivas de futuro não eram lá grande coisa. Os filhos desses operários, como eu, meus irmãos e amigos, estudavam em escolas públicas, localizadas nos bairros onde morávamos. No meu caso, na Vila Santa Maria, que foi escolhida para abrigar a Escola Vocacional, na Alameda Conde de Porto Alegre”.

“O ensino público na época não era dos piores - não se compara ao que vemos hoje -, mas não dava para competir. Quando começou a construção do edifício do então Vocacional, lembro-me do falatório da "rádio peão". Ninguém sabia ao certo o que seria aquela escola: Vocacional!? Que história era aquela. Falava-se em uma escola em que o aluno fazia um teste "vocacional" para entrar. A confusão entre Vocacional e "vocação" nunca foi desfeita, porque não chegamos - os militares não deixaram - a conhecer o que hoje se conhece como um ousado conceito pedagógico. Neusa Spaulucci - Jornalista -