domingo, 6 de julho de 2008

Biografia - Olga Thereza Bechara


Consultar Dona Olga
Biografia:

Nome: Olga Thereza Bechara
Nascimento: Bragança Paulista – Estado de S.Paulo
Data: 15 de Julho de ____ (Inverno)

Filha de: Nassim Bechara e Nazareth Salim Bechara
Atividades dos pais:
Estudos:
Irmãos 8

Sua primeira escola foi: o Colégio Sagrado Coração de Jesus – em Bragança Paulista
Desde o jardim até o curso Normal - Colégio Sagrado Coração de Jesus - atual I.E. Coração de Jesus

Ginasios VOcacionais
Olga Bechara, Lygia Forquin, Maria Nilde e o prof. Modesto(depois prof no Geva), fazem parte da equipe de instalação das Classes experimentais.
Em 1961, parte da equipe das Classes Experimentais de Socorro, a convite do Secretário de Educação, participa da criação dos Ginásios Vocacionais. Olga Bechara vai trabalhar em Americana e Maria Nilde fica na equipe técnica de São Paulo coordenada pelo prof. Joel Martins.
Com a saída do prof. Joel, Maria Nilde assume a coordenação do Serviço de Ensino Vocacional
Obs: Sevres é reconhecido pela sua faculdade de Educação, grandes nomes da Educação Brasileira passaram por essa faculdade. Nos anos 60 existia um convenio entre a Secretária da Educação do estado e a Faculdade, havia bolsas e cerca de 10 educadores iam por ano fazer cursos . O vocacional tinha um acordo e em 69 iria enviar bolsistas, foi suspenso face a perseguição política. O supervisores do Voca tinham sido selecionados. O prof.Ângelo estava entre eles. Cida Schoenacker

Perguntas para a entrevistada :
1-Como foi sua infância?
R
2-Como era o relacionamento com os pais e irmãos?
R
3-O que você sonhava ser quando era criança?
R:
4-Como e quando a educação entrou em sua vida como um ofício?
R
5-Como era sua vida escolar, você precisava de estímulos? Era uma boa aluna? Você conseguiu trazer da infância algumas soluções que a ajudaram na vida adulta e no trabalho com educação?
R
6-Em Socorro, em 1957, tinha alguma idéia de como seria essa experiência? Havia algum vislumbre de como seria o resultado?
R
7-Em 1961 foi o início do planejamento dos ginásios vocacionais. Nessa época vocês já sabiam onde pretendiam chegar com esse novo modelo de educação? Houve algum tipo de correção o projeto inicial com o decorrer dos anos?
R
8- Como vê os frutos colhidos pelos vocacionais?
R
9-Sobre a experiência dos vocacionais nos anos 60, acredita na possibilidade de um retorno deste projeto com uma adequação para a realidade do mundo de hoje?
R
10-Você acha que a educação atual ainda está muito longe do que foi alcançado na época com os vocacionais?
R
11-Haveria na atualidade condições para se tentar implantar uma experiência parecida com as escolas públicas?
R.
12- Apesar de tanta tecnologia, será que ainda não há maturidade suficiente para implantar novamente a experiência? Você acha que foi uma experiência única para o momento, como um ensaio, para o qual a
sociedade ainda não está pronta?
R
13- Qual seria sua sugestão?
R


Títulos:
Curso de Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Campinas, atual Puc-Camp
Bel e Licenciatura
Professora e doutora em Psicologia Escolar
Currículos
Escolas Experimental de Socorro de 1957 a 1961
Foi Orientadora Pedagógica do GEVA em: 1962
Foi Orientadora Pedagógica no GEVOA de 63 até 69 (fechamento do Vocacional).

Depois disso: Unisa em

Outros cursos:
Mestrado: Estudo Comparativo do Auto-Conceito de Adolescentes com Diferentes Experiências em Atividades de Grupo em Situação Escolar - Instituto de Psicologia/USP 1978
e Doutora em Psicologia Escolar USP em

Manifestações:
Assembléia Legislativa 09 DE DEZEMBRO DE 2002 - 58ª SESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO DOS 40 ANOS DO SERVIÇO DE ENSINO VOCACIONAL:
Abrangendo o fim da década de 50 e os anos 60
Entrevista RE/PO/Shi/Elia/PRS 2005 fita minik7 com Cibele
Entrevista casa do Aleixo 2006 mps e k7
Falas em Artigos de Jornais e Revistas:
Revista Realidade : A Escola do Futuro já existe – fev 1967
Tese de M de Esmeria 1991
Tese de M Tamberlini
Livro Orientação Educacional Áurea/Mgloria

Fragmentos Revista Realidade fev 1967
Reportagem: A Escola do Futuros já existe

Um caso de namoro

Dona Olga, orientadora educacional, recebe uma queixa:
- O Jaime, da segunda série C, anda negligente, dispersivo, e todo o trabalho da equipe está sendo comprometido com seu comportamento.
A orientadora consulta vários professores, conclui que o menino tem algum problema e o procura:
- Então, Jaime, que há com você? Dizem que está meio desanimado, não se dedica mais, anda calado. O que houve?
- Não é nada, dona Olga.
- Vamos, rapaz. Nós sempre nos entendemos tão bem.
O menino cede. Esta com problemas de convivência na equipe. Dois colegas, Pedrinho e Lucas, andam fazendo piadinhas a respeito de seu namoro com a Dirce. Isto o deixa tão amargurado que ele não pode nem ver a cara dos outros dois. E propõe que eles sejam afastados da equipe. Dona Olga analisa a situação junto com Jaime. Mostra-lhe que a solução apontada é uma ato de força. O que está havendo é uma falta de consideração de Pedrinho e Lucas para com os colegas Jaime e Dirce, e ele precisa reagir construtivamente.
- Fale com eles – sugere dona Olga.Vá calmo, mas decidido: a razão está do seu lado. Diga que pensou no assunto e que estão errados; seja enérgico e mostre-se disposto até a uma briga. Depois de tudo isso você vem aqui e me conta o resultado.
Jaime, depois de uma conversa “homem para homem” com os dois colegas, esclareceu a situação e ainda saiu fortalecido: ganhara o respeito de Pedrinho e Lucas, sem perder a namorada. Às vezes, porém a incompatibilidade numa equipe é mais profunda, e só se resolve com a transferência de alguns membros para outras equipes. Em casos extremos de desajustamento, promove-se a matricula do aluno em outro ginásio.

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